Catequese em Família - 4º Ano

Paróquia da Maia - 2006/2010 (Grupo 06)

catequistas06@catequeseemfamilia.com

Aniv. Beatriz Caetano

por Ricardo Ascensão


Catequese 5

por Teresa

Distribuição de "Olás" para todos!!!


Hoje, a nossa catequese começou com o habitual abraço e aquecimento de vozes através do nosso hino! Depois foi a vez de aprendermos, para alguns, e lembrarmos, para outros, a música que nos acompanhou nesta tarde:

A Vida é um dom
Que tens de partilhar.
Junta-te a nós irmão,
E vem cantar!
Traz alegria e paz,
Haverá mais união
Assim...(Bis)

Já divididos nos grupos, lemos uma história adaptada de um livro:

O Segredo do Rio

Era uma vez um menino chamado Salvador, que vivia numa daquelas aldeias onde Jesus já tinha passado.
Mais à frente vais perceber porquê.
O Salvador gostava muito de brincar no rio e tomar banho no rio era o passatempo preferido dele. Certo dia, ao dar um mergulho, deu de caras com um enorme peixe de olhos arregalados a olhar para ele.
É escusado dizer que deram os dois um grande salto, - Ufa que grande susto!
O peixe era enorme, era uma carpa que pesava para aí uns 15Kg.
Depois do susto o Salvador perguntou ao peixe:
- O que é que tu estas a fazer no meu rio?
- O mesmo que tu, a tomar banho! DAH, é o que os peixes fazem!
Primeiro estranharam-se um ao outro, mas depois com o passar dos dias, tornaram-se inseparáveis.
Mas um dia, quando o Salvador chegou a casa, ouviu uma conversa dos pais:
Diziam que, como tinha havido uma grande seca, isto é, não tinha chovido, os prados estavam secos, não havia trigo nem milho para fazer pão.
Nem para alimentar as galinhas que estavam muito magrinhas, a fruta estava a apodrecer nas árvores e assim a mãe não iria fazer as compotas para depois vender na feira.
Corriam o risco de não ter comida para os próximos meses.
De repente, a mãe teve uma ideia, a cara dela alegrou-se.
- Agora me lembro, vi há dias um enorme peixe no ribeiro, se puseres as redes de pesca de certeza que o vais conseguir apanhar.
É um peixe bem grande, apanhámo-lo e congelamos, deve dar para bastante tempo.
- Grande ideia - disse o pai - de manhã vou colocar as redes e de certeza que o vou apanhar.
Ao ouvir aquela conversa, o rapaz ficou cheio de medo, visto que estavam a falar do seu amigo. Ele não queria fazer mal ao seu amigo, tinha de o avisar, mas ao avisá-lo estava a prejudicar a sua família, porque não teriam o que comer.
Andou a pensar o resto do dia, até que resolveu:
Não podia trair o seu amigo, tinha que o avisar das intenções do pai.
Correu ao ribeiro e avisou o seu amigo, ele tinha de fugir dali, se não o seu pai apanhava-o.
A carpa ficou triste, mas não havia nada a fazer tinha que se separar do seu amigo.
O peixe mergulhou e afastou-se devagarinho.
O Salvador voltou para casa triste, parecia que tinha uma pedra no lugar do coração!
No dia seguinte o pai foi pôr as redes, mas não conseguiu apanhar nada, ficou desanimado, assim ia ser mais difícil alimentarem-se.
Passados alguns dias as coisas estavam piores, cada vez havia menos comida, a família quase não tinha nada para comer.
Já tinham passado 2 semanas desde que o peixe se tinha ido embora. O Salvador conseguia ver o ribeiro da janela do seu quarto, estava exactamente a olhar para ele quando o seu coração deu um pulo.
- É ele, é ele voltou!
Em menos de um minuto estava no ribeiro.
- Olá amigo que fazes tu aqui? - perguntou o rapaz.
- Voltei para viver aqui outra vez.
- Como é que tu podes viver aqui, se o meu pai te pesca mal te vê?
- Não te preocupes que eu já resolvi o assunto, olha para ali.
O rapaz só via uma enorme rede cheia de latas que pareciam ser de conservas.
- Eu explico, quando desci o rio encontrei um navio que tinha afundado o ano passado, vi que estava cheio de comida enlatada, que era para a sua tripulação.
Demorei 3 dias a estender a rede no chão e a pôr as latas lá em cima.
- Mas como é que conseguiste arrastar esse saco enorme até aqui?
- Demorei 12 dias e 12 noites....é que eu sou pequeno. Também tive a ajuda de duas raposas que me ajudaram a içar a rede para cima.
Os amigos são assim. DÃO-SE UNS AOS OUTROS. Tu foste meu amigo e eu só te retribui.
O rapaz foi logo avisar os pais, que logo começaram a carregar tudo: eram latas de sardinhas, atum, feijão, legumes e até fruta.
Havia comida para o Inverno todo, os pais não sabiam como é que toda aquela comida tinha aparecido ali, mas estavam agradecidos.
No dia seguinte o Salvador colocou duas placas no rio, uma dizia:

PROIBIDO PESCAR NESTE LUGAR

Outra dizia:

ESTE RIO TEM UM SEGREDO, ESSE SEGREDO É SÓ MEU.
TU SABES QUAL É?

Adaptado do livro SEGREDO DO RIO de MIGUEL SOUSA TAVARES



Há medida que íamos lendo, íamos também construindo uma imagem que a ilustrava!

Após a história, conversamos sobre o que é isto de dar-mo-nos aos nossos amigos e aqueles que nos rodeiam...

E para o entendermos melhor, nada como saborear um pouco o que nos diz Marcos em Mc 12, 38-44, na companhia dos papás e com o apoio de uma imagem muito elucidativa...
P.S.: OBRIGADA a todos pelo carinho e pelo miminho que me deram, especialmente, neste dia. =)

Aniv. Laura Joana Cullen

por Ricardo Ascensão